A História do Scrunchie: Dos Anos 80 ao Estilo Atual

A História do Scrunchie: Dos Anos 80 ao Estilo Atual


 

Se você acha que os scrunchies são uma tendência recente, é hora de rever os conceitos. Esses elásticos volumosos e coloridos carregam décadas de história e estilo. A primeira aparição oficial do scrunchie remonta a 1986, quando a cantora e pianista Rommy Revson patenteou o acessório como uma alternativa mais suave ao elástico tradicional, que danificava os fios. Inspirada no tecido franzido de uma blusa, ela batizou sua criação de “Scunci”, nome de seu cão de estimação. O que começou como uma invenção caseira se tornou, rapidamente, um símbolo da moda pop nos anos 80 e 90.


A explosão do scrunchie se deu graças à televisão, ao cinema e à música. Ícones como Madonna, Sarah Jessica Parker (em Sex and the City) e até a personagem Hilary Banks em Um Maluco no Pedaço ajudaram a elevar o status desse acessório a algo mais do que um simples item de cabelo — virou parte de uma identidade visual poderosa. Com tecidos como veludo, cetim e algodão estampado, o scrunchie passou a fazer parte dos visuais mais icônicos da época, combinando com calças mom jeans, jaquetas oversized e batons vibrantes.


Mas, como toda boa tendência, o scrunchie teve seu momento de “descanso fashion” no início dos anos 2000, quando foi trocado por elásticos de silicone e presilhas discretas. Ainda assim, nunca foi esquecido. Designers como Marc Jacobs e Vivienne Westwood chegaram a flertar com o acessório em coleções pontuais. Foi com o boom do Tumblr e, depois, do TikTok, que o scrunchie renasceu com força total, agora com um ar retrô-chique e nostálgico. A geração Z redescobriu o charme dos anos 90, e o scrunchie voltou com tudo, não só como tendência, mas como símbolo de autenticidade e conforto.


Hoje, celebridades como Hailey Bieber, Bella Hadid, Billie Eilish e Dua Lipa são frequentemente vistas usando scrunchies — às vezes no cabelo, às vezes no pulso como pulseira. O acessório deixou de ser um simples item capilar para se tornar um manifesto visual: ele comunica liberdade, cuidado com os fios e personalidade. Marcas como Balenciaga e Mansur Gavriel já lançaram scrunchies luxuosos, em seda pura e com preços altíssimos. E a verdade é que, seja em versões high fashion ou artesanais como as da Floof, eles continuam sendo queridinhos por sua estética divertida e funcional.


O retorno do scrunchie mostra que a moda é, acima de tudo, cíclica — mas também mais consciente. Com o crescimento do slow fashion e do handmade, os scrunchies feitos à mão ganham destaque por unirem estilo, sustentabilidade e identidade. Em cada Floof há um pouco dessa história: do glamour de Hollywood aos quartos alternativos do Tumblr, do streetwear de Tóquio aos penteados das passarelas. O scrunchie é mais do que uma tendência — é um acessório que carrega gerações, com texturas, memórias e muito estilo.

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